Os teus olhos vagos
Dizem-me nada mais do que nada.
Pois a vida em um ou dois tragos
Torna-se numa simples mas enorme fachada.
Seja po' no deserto
Ou deserto que mete do'
Não estou nem perto
De ser um bocado de po'.
Nada nem ninguém me cativa
Se não souber cativar alguém
Viva-se como quer que se viva
Ninguém tem mais do que tem.
As encriptologias falseadamente metafisicas
Não são mais do que simples ondas
Que são incrivelmente tisicas
Que nunca passarão de simples ondas.
Porque a verdadeira metafisica
Esta em quem sabe desafiar as suas crenças
Em quem é amante de verdade
Da verdade que ninguém nos quer mostrar
Na que nos incitara' a lutar.
A consternação lunar
Não é mais do que isso
Beleza natural e elementar
Mas também simplicidade tornada em enguiço.
E a luz solar que cega
é vida se a olharmos de frente
Porque a luz é uma inevitabilidade que não se emprega
A luz é algo que nunca mente.
Nos somos luz, somos Sol, no fundo
Somos mais que po', somos po' que flutua
Porque o que vemos não é apenas mundo
é mais do que isso, é a beleza que é minha e tua.
Abrindo os olhos para o mundo
O fascinio é incontornavel
Porque não serei sempre moribundo
E isso tem em mim um valor incalculavel.
Viva-se como se tiver de viver
Cada ser humano tem um infinito poder.
João Tiago
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Ui, ui....que lindo este texto!
ResponderEliminaré poema, é vida, tem sentimento, é luz - verdade!
Abraço e continua inspirado!
Maria
Que lindo... dos mais bonitos que já alguma vez li... e eu leio algumas coisas. Adorei!!
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