Hoje, sem quê nem para quê
Deu-me para escrever que nem um maluco
Porque ha' tanto para escrever
Que o cérebro cria tumores de informação
Apenas para chatear o tico e o teco.
Mas realmente chego a pensar no porquê
De o cuco cantar tão alto e eu não ouvir esse cuco
De saber que não sei viver
Se o cérebro invadir o dominio que é do coração
Se souber que me movem como quem move um boneco.
Que raio, pergunto-me porque tenho de dar o passo seguinte
Se de um passo terei de dar outros vinte
Rumo ao caminho aleatorio da vida
Que se sabe não ter saida
Senão aquela que se controi
Como me doi, saber que somos isto, como me doi...
Saber que é tão facil estar melhor
E que todos gostam de viver no horror...
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